Plantas invasoras são plantas não-nativas que causam impactes ambientais e económicos negativos
Muitas das plantas que nos rodeiam foram transportadas do seu habitat natural para outros locais pelo que são denominadas plantas exóticas (do grego exotikós, “de fora”; ou não-nativas). Algumas destas espécies coexistem com as espécies nativas de forma equilibrada, mas outras há que se desenvolvem muito rapidamente e escapam ao controlo do Homem tornando-se nocivas – estas são designadas espécies invasoras.
Uma planta exótica passa a ser considerada invasora quando:
iii) atinge grandes densidades; e consequentemente
iv) promove alterações ambientais e/ou prejuízos socioeconómicos negativas, apesar de também poder promover impactes positivos a alguns níveis.
Conheça os métodos de controlo:<br>
https://www.invasoras.pt/pt/metodos-de-controlo
Nome científico: Cortaderia selloana
Nomes vulgares: penachos, erva-das-pampas, paina, capim-das-pampas, plumas, penacho-branco
Estatuto em Portugal: espécie invasora (listada no Decreto-Lei nº 92/2019, de 10 julho)
IMPACTES NOS ECOSSISTEMAS
Cresce vigorosamente e forma aglomerados densos que dominam a vegetação herbácea e arbustiva, criam barreiras à circulação da fauna e utiliza os recursos disponíveis para outras espécies.
As folhas cortantes podem limitar a utilização de áreas invadidas.
Impactes económicos
Custos elevados na aplicação de medidas de controlo.
Outros impactes
Alergias.
As folhas cortantes podem causar ferimentos nas pessoas.
Saiba mais sobre a espécie aqui:
https://www.invasoras.pt/pt/planta-invasora/acacia-longifolia
Métodos de controlo:
https://www.invasoras.pt/pt/metodos-de-controlo
Nome científico: Acacia dealbata
Nomes vulgares: mimosa, acácia-dealbata, acácia-mimosa, bichaneiras
Estatuto em Portugal: espécie invasora (listada no Decreto-Lei nº 92/2019, de 10 julho)
É considerada uma das piores espécies invasoras em ecossistemas terrestres em Portugal continental.
IMPACTES NOS ECOSSISTEMAS
Forma povoamentos muito densos impedindo o desenvolvimento da vegetação nativa, diminuindo o fluxo das linhas de água e agravando alguns problemas de erosão.
Tem efeitos alelopáticos, impedindo o desenvolvimento de outras espécies.
Produz muita folhada rica em azoto promovendo a alteração do solo, o que poderá ter efeitos negativos no desenvolvimento e sobrevivência das espécies nativas e, simultaneamente, favorecer o crescimento de A. dealbata e/ou outras espécies invasoras.
Impactes económicos
Diminuição da produtividade.
Custos elevados na aplicação de medidas de controlo.
Outros impactes
Alergias.
Métodos de controlo:
https://www.invasoras.pt/pt/metodos-de-controlo
A vespa asiática tem patas amarelas, tórax preto, face da cabeça alaranjada, abdómen preto com o quarto segmento alaranjado e listas finas alaranjadas nos restantes. A sua dimensão varia entre os 2,5 e os 3 centímetros de comprimento, mas as vespas fundadoras, de maior dimensão, podem atingir entre os 3 e os 3,5cm de comprimento.
A União de Freguesias recebe no seu atendimento o reporte de ninhos na sua área administrativa e encaminhará o reporte, para as entidades competentes para intervenção.
Pode também contactar as autoridades competentes: GNR Proteção civil da área afetada Serviços municipais da área afetada ou contactar a linha SOS Ambiente – 808 200 520.
Não. Nunca se deve aproximar do ninho, nem tentar mexer-lhe, porque esta espécie reage muito a perturbações. Ao identificar um ninho de vespa asiática deverá alertar as autoridades competentes para dar seguimento à sua destruição tendo em conta o Manual de Boas Práticas na destruição de ninhos de Vespa velutina.
Pode sofrer apenas uma picada ou desenvolver uma alergia ao veneno que é injetado. Em casos mais graves pode desenvolver-se uma reação alérgica muito grave e de rápida evolução (choque anafilático) com o aparecimento de: inchaço dos lábios, língua, face ou garganta manchas vermelhas muita comichão Nestes casos deve ligar imediatamente para o 112.
O tratamento da picada pode ser realizado em casa seguindo estes conselhos: Remover o ferrão Lavar o local da picada com água abundante Colocar gelo para reduzir o edema Em caso de reação alérgica muito grave, ligue imediatamente para o 112.
Para as restantes situações pode contactar o SNS 24 – 808 24 24 24,
Fonte: Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS)
A vespa asiática é originária de regiões tropicais e subtropicais desde o norte da Índia até ao leste da China, Indochina e arquipélago da Indonésia. Existe em Portugal desde quando? Desde 2011 que está confirmada a sua presença em Portugal.
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